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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GAUDÊNCIO AMORIM

( Mato Grosso – Brasil )

 

Reside em Poxoréu/MT.

Gaudêncio Filho Rosa de Amorim nasceu no município de Poxoréu – MT. Professor e funcionário público, é formado em Pedagogia (UFMT) e em Gestão Pública.

Cientista Político, Poeta, escritor e compositor filiado a União Poxorense de Escritores – UPE e atual presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Poxoréu – MT. A parceria com o maestro (Ozório Ferrarezi) começou em 2014, quando fizeram uma homenagem ao saudoso Tião Carreiro com a presença de sua família (Dona Nair e a filha Marly) no Encontro de Violeiros de Poxoréu.

 

ANTOLOGIA POÉTICA.  Sarau Brasil 2016. Concurso Nacional de Novos Poetas.  Organização e apresentação Isaac Almeida Ramos.   Cabedelo, Paraíba: VIVARA Editora Nacional, 2016.  (Série Novos
Poetas no. 19.   446 p.    ISBN 978-85-920158-2-1
Ex. bibl. Antonio Miranda
 

 

Evidências

I
Chega um dia que o amor perde a inocência
Sufocado por lamentos incontidos e amiúde
E perplexos a um turbilhão de evidências
Forçoso deixar de te amar mais do que pude...

II
Sintomáticos às circunstâncias — é passível!
Ao acaso do momento e da inebriante aflição
Mas jaz esculpido às fronteiras do inadmissível
Às evidências desgastadas de frenética repetição

III
Quando a amor... objeto da célere cobiça
Esmorece-se num canto posto em secundário
É porque o furor da sanha que o atiça
Não mais o mantém em permanente relicário

IV
E quando sua ausência trivial ressentida
Não gerar saudade, nem o desejo da volta
É porque tu que, outrora, na contrapartida
Fez da minha presença o pouco que importa.

V
Quando as renúncias eivaram-se no vazio
E a dor — um incômodo eco de desprazer
É que a ardente paixão se desfez do cio
Num indelével impasse a se resolver.

VI
Pois, quando o amor não sufoca a dor
E ela não sucumbe aos devaneios da paixão
Há de se colocar em xeque o próprio amor
A esmorecer-se qual vela na escuridão

VII
E quando depois do sexo o fim do desejo
Do beijo tímido, o sono e mais nada...
Há de pressentir o temporal em relampejo
Anunciando o fim da breve temporada.

VIII
E quando o prazer de compartilhar a dois
Empobrece no excesso de pares diversos
É não bastar-se mais, um novo depois
De duas almas saturadas do mesmo universo.

IX
Por fim, quando tudo se fizer evidente instrumento
Numa relação mecânica e saturada
— É porque o amor esgota-se em momentos
De prazeres saciáveis e efêmeros, mais nada!!!

 

*

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Página publicada em janeiro de 2022


 

 

 
 
 
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